Chuva no Deserto do Atacama
Quando há notícias sobre a chuva no Deserto do Atacama, muitas pessoas ficam assustadas ou surpresas, pois muitas não sabem que a região poderia receber chuvas.
Na verdade, o fenômeno é bem natural, porém intenso, impactando toda a área territorial do Deserto do Atacama, ou seja, mais de 100 mil quilômetros quadrados, entre quatro regiões do Chile, Arica, Tarapacá, Antofagasta e Atacama.
Você já se perguntou se pode chover ou não em um dos desertos mais secos do mundo? Vamos contar tudo sobre a meteorologia de um dos destinos mais famosos da América Latina nesse artigo, que a Fui Gostei Trips preparou exclusivamente para vocês.
Boa leitura!
- Quando há chuva no Deserto do Atacama?
- O que acontece quando há chuva no Deserto do Atacama?
- Dicas para quem quer viajar ao Deserto do Atacama
Quando há chuva no Deserto do Atacama?
Apesar do Deserto do Atacama ser o mais árido do mundo, o território não está livre das pancadas de chuva, especialmente nos arredores da Cordilheira dos Andes.
As precipitações atmosféricas no Deserto do Atacama costumam acontecer durante o Inverno Altiplânico, a época de chuvas no deserto.
Além disso, a maior incidência de chuvas geralmente acontece depois da segunda metade de fevereiro, em um período que se estende até março.
Esse fenômeno natural ocorre no verão, apesar do seu nome. Sendo assim, é ideal evitar essa época e viajar em dezembro, início de janeiro ou segunda quinzena de fevereiro para evitar cancelamento de passeios.
No Inverno Altiplânico, as altas temperaturas tornam o ar mais quente e denso. Esse fator, somado a um outro evento meteorológico, a Alta da Bolívia, conhecido por seus fortes ventos, acaba levando a chuva ao deserto.
É importante ressaltar que a natureza é imprevisível, mas devemos observar as variações climáticas dos anos anteriores e levá-las em consideração ao agendar a viagem. Assim, é possível evitar imprevistos e frustrações.
O que acontece quando há chuva no Deserto do Atacama?
A chuva do Deserto do Atacama é bastante intensa e ventos de 100 km/h acompanham o fenômeno natural.
Diante disso, por questões de segurança dos turistas, alguns passeios podem ser cancelados se coincidirem com esse período de fortes precipitações.
Afinal, as estradas são fechadas para trânsito, além do racionamento ou falta de água potável e energia elétrica durante os dias de maior elevação de chuvas.
Por exemplo, se o seu itinerário incluir as Termas de Puritama, devido aos fortes ventos, à chuva e aos bloqueios rodoviários, o passeio pode ser comprometido.
Em adição, qualquer passeio que tenha uma localização de difícil acesso ou com altitude elevada, há o risco de sua não realização se ele acontecer durante o Inverno Altiplânico, uma vez que pode haver o risco de nevascas. As Lagunas Altiplânicas, os Geysers del Tatio e a Ruta de los Salares estão entre eles.
Ainda, as inundações podem ser frequentes durante os dias de chuva mais forte. O solo do Deserto do Atacama não é preparado para absorver uma alta quantidade de água e, por isso, ocorre o bloqueio em estradas.
Caso a sua viagem coincida com os períodos de chuva no Deserto do Atacama, é fundamental que as recomendações de segurança sejam rigorosamente seguidas.
Jamais tente realizar o passeio por conta própria ou ignore as recomendações das autoridades competentes.
A natureza precisa ser respeitada para a segurança de todos.
Dicas para quem quer viajar ao Deserto do Atacama
Muitas pessoas têm a errônea impressão de que não chove no Deserto do Atacama. Porém, já explicamos que esse é um mito e que a região recebe chuvas durante todo o ano, especialmente no final de Janeiro entre fevereiro e março.
Como é difícil prever a intensidade da chuva, caso você seja surpreendido com as precipitações atmosféricas durante o seu passeio, uma possibilidade é transformar sua viagem ao Atacama em uma visita ao Salar de Uyuni.
Durante a época de chuvas, o deserto de sal na Bolívia é completamente transformado em um gigante espelho de água. É um verdadeiro espetáculo visual que vale a pena.
Outra sugestão para quem quer aproveitar o Deserto do Atacama ao máximo e não ser pego de surpresa por bloqueios de estradas ou cancelamento de passeios é evitar realizar essa viagem entre Janeiro e Fevereirono verão e apostar na baixa temporada, e preferir as meias estações como Outono e Primaveraisto é, nos meses de outono.
Durante Mmarço, Aabril e Mmaio, o tempo na região é muito mais firme, sem nuvens no céu, sem mencionar as temperaturas mais amenas, com máximas de 25 ºC e mínimas de 2 ºC.
Viajar na baixa temporada também significa passeios menos lotados, hospedagens com preços mais atrativoscidades mais vazias e itens de consumo mais acessíveis.
Isso não apenas faz a diferença nas suas fotos, mas o orçamento da viagem ficará bem mais barato, visto que a alimentação, transporte e acomodação terão preços mais baixos.
Pelas mesmas razões, viajar durante a Pprimavera, durante os meses de Ssetembro, Ooutubro e Nnovembro, é outra maneira de explorar o Deserto do Atacama com segurança.
É claro que não podemos deixar de falar sobre a aclimatação em viagens para o deserto. Afinal, o mal da altitude tem efeitos colaterais negativos que podem tornar a viagem menos prazerosa.
Para condicionar o seu organismo à elevada altitude, não esqueça de estar sempre hidratado e evitar o consumo de alimentos pesados. Além disso, pratique técnicas de respiração profunda e não deixe de descansar.
Ficar uns dias longe do álcool e mascar folhas de coca, ou tomar chás com ela, vão fazer com que você alcance a aclimatação.
Ah, e mais uma dica extra! Para os viajantes que querem conhecer o Deserto do Atacama, provavelmente todos precisarão passar pela cidadezinha de San Pedro de Atacama. Não deixe de a explorar também!
Independente de quando você decidir realizar a sua viagem ao Deserto do Atacama, é imprescindível contar com a assistência de uma agência de viagens reconhecida, como a Fui Gostei Trips.
Desse modo, você terá toda a assessoria para tornar a sua viagem única e inesquecível, sempre com informações confiáveis e com os melhores preços do mercado.
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