Terremotos no Chile: são comuns? Por que acontecem?

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O Chile é considerado como o país com a maior atividade sísmica do mundo. Não à toa, os terremotos no Chile são uma preocupação para muitos turistas que querem conhecer o país.

Estes eventos sísmicos ocorrem principalmente pela localização geológica e geográfica do Chile. Mas como os terremotos podem afetar sua viagem para o Chile? 

Saiba a resposta para essa e outras perguntas neste artigo. Acompanhe!

O que são e como ocorrem os terremotos?

Antes de tudo, vamos a uma explicação breve sobre como acontecem os terremotos e o que são esses movimentos da terra.

Os terremotos são liberações de energia do interior da Terra. Essa energia, liberada repentinamente após um período de acúmulo, tem como consequência a movimentação de placas tectônicas que se chocam e causam vibrações e movimentos bruscos, que conhecemos como terremotos ou tremores da terra.

Os terremotos geralmente têm um hipocentro, que é o ponto de origem da ruptura de energia dentro da Terra, e um epicentro, que é o ponto na superfície da Terra onde sente-se o tremor com mais intensidade.

As consequências dos terremotos são, em muitos casos, catastróficas, levando a fatalidades e à destruição dos locais afetados. 

Contudo, muitos países com alta atividade sísmica, possuem estratégias para lidar com esta eventual emergência e evitar maiores danos, como é o caso do Chile.

O país possui vários regulamentos e diretrizes para prevenir e se preparar para esse tipo de desastre natural. 

Por exemplo, o Chile tem normas específicas para construção de edificações, projetando-as para resistir a terremotos de alta magnitude. 

Além disso, a população também é treinada para executar planos de evacuação em caso de terremotos. 

Essas medidas são essenciais para garantir o mínimo de danos para o país e sua população, sem afetar significativamente suas vidas. 

Terremotos no Chile: por que acontecem?

Deserto chileno
Imagem de Julian Hacker por Pixabay

A razão principal para que ocorram terremotos no Chile é a localização do país, tanto a nível geológico, quanto geográfico.

O Chile está localizado em uma zona de elevada tensão geológica em que há uma dinâmica de choque entre duas placas tectônicas: a placa Nazca, localizada no Oceano Pacífico, e a placa Sul-Americana, localizada na América do Sul. 

A placa de Nazca é a mais pesada do que a Sul-Americana, e com as colisões naturais entre as duas, a fricção causada resulta na liberação de energia em forma de tremores e terremotos.

Além disso, por causa de sua forte atividade sísmica, o Chile também está em uma zona de grande atividade vulcânica e de ocorrência de tsunamis.

Qual a diferença entre tremor e terremoto? 

As maiores diferenças entre tremores (temblor) e terremotos são a magnitude, a duração e os danos causados.

Os tremores são movimentos sísmicos decorrentes de terremotos, atividade vulcânica e explosões. Já os terremotos possuem uma magnitude muito maior, em que pode-se sentir tremores com mais intensidade.

Em termos de magnitude, baseando-se na escala Richter que vai de 1 a 10 medindo o nível de intensidade de um movimento sísmico, os tremores não ultrapassam a magnitude 4, enquanto os terremotos podem alcançar níveis maiores. 

Os terremotos acima do nível 7 são considerados de alta magnitude e podem ser devastadores para a região onde ocorrem.

Além disso, os terremotos podem durar vários minutos, enquanto os tremores da terra duram apenas alguns segundos.

Outra diferença fundamental são os danos causados. Os terremotos podem causar danos estruturais e levar a fatalidades humanas. 

Já os tremores, geralmente não afetam o dia a dia das pessoas, nem levam a grandes destruições, podendo muitas vezes nem serem sentidos.

Quando foram os maiores terremotos no Chile?

O Chile tem um grande histórico quando falamos de terremotos. O país já registrou, até então, o terremoto mais forte em todo mundo, que ocorreu em 1960. 

O terremoto de Valdivia teve uma magnitude de 9.5 na escala Richter e causou impactos significativos não só no Chile, como também em outros países, provocando um tsunami que atingiu o Japão e o Havaí. 

O número de mortos decorrentes desse evento sísmico foi de cerca de 2.000 pessoas, enquanto 3.000 pessoas ficaram feridas.

Outros terremotos de alta magnitude que afetaram o Chile foram:

  • Terremoto de Antofagasta: aconteceu em 1995, com magnitude 8,0.
  • Terremoto de Maule: ocorreu em 2010, com uma magnitude 8,8.
  • Terremoto de Ilapel: aconteceu em 2015, com uma magnitude de 8,3.

É perigoso viajar para o Chile por causa dos terremotos?

A ocorrência de terremotos no Chile é comum, porém, na esmagadora maioria das vezes, eles são de baixa magnitude e não afetam a vida da população. 

Então, se você é um viajante que quer conhecer o país, mas tem receio por causa dos terremotos, tenha em mente que é muito mais provável que você encontre tremores, que muitas vezes nem se sentem, do que terremotos de alta magnitude.

Portanto, nossa dica é: assim como em qualquer país com atividade sísmica elevada, estar ciente que é possível acontecer terremotos é fundamental. Porém, deixar que isso te impeça de conhecer as maravilhas do Chile é um erro.

Assim, recomendamos que você se informe sobre o que fazer em caso de terremotos, para se tranquilizar e se preparar caso ocorram, e aproveite ao máximo sua viagem para esse país tão encantador.

Conclusão

Os terremotos no Chile são uma realidade, mas isso não quer dizer que sua viagem para lá será afetada por esses eventos naturais inevitáveis. 

O máximo que você pode fazer é se manter informado(a) sobre a possibilidade e não deixar o medo te paralisar, principalmente porque a maioria das atividades sísmicas que ocorrem lá são tremores de terra.

Então, arrume as malas e aproveite sua viagem para o Chile, agora muito mais informado(a)!

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